Bruno
Ruiz Segantini
3º E.M. Instituto Barão de Mauá
O
mundo está repleto de pop stars. Fato é que
nem todos tem talento e potencial suficiente para estarem
no topo, muito menos maturidade.
Indiscutível também é a exploração
comercial que há em torno de toda essa constelação
de astros e estrelas do cenário popular de hoje.
O futebol e os esportes em geral fogem à regra. Os
clubes famosos pagam para terem jogadores de habilidade,
e as seleções só reúnem os melhores
de cada país.
E logo, seleções e clubes se destacam mundialmente.
Arrastam multidões de seguidores, admiradores, fanáticos,
ou simples amantes do esporte “bem jogado”.
E o mais curioso e bonito de se ver em tais ídolos
esportivos é que não seguem modelo de beleza,
nem o padrão de ídolos da moda, ou do cenário
musical atual.
Os clubes ou seleções que já conquistaram
seu nome na lista de ouro já estão faturando
milhões com simples jogos. Países pagam por
amistosos em seu território, com os jogadores consagrados.
Puro divertimento para populações fanáticas
pelo esporte, como a China, que não contam com estrelas
do futebol. Claro, quando as partidas envolvem risco de
perda por parte do convidado, a transação
não é feita já que a reputação
inabalada precisa ser mantida. Obviamente, uma especulação
financeira em volta de algo que está rendendo, deve
continuar assim.
Milhões são obtidos nesse meio de jogos extra-oficiais.
E o capitalismo se mostra presente até nesses casos.
O preço de cada seleção é proporcional
ao tempo da última vitória da Copa do Mundo.
Brasileiros se evidenciam no meio de tantos astros, e você
pode notar isso em um simples intervalo comercial em seu
televisor.
Os jogadores além do salário astronômico,
equivalente à sua fama e seu talento, recebem pelas
“peladas” e pelo marketing. Ah, publicidade!
Empresas pagam para os ídolos vestirem a camisa de
suas marcas, mas os ídolos sempre são bem
selecionados entre os mais bem aceitos publicamente.
Começa a parte complicada. O pedaço revoltante.
A tristeza começa ao ver pessoas mentindo por dinheiro.
Vendendo-se por dinheiro, vendendo até sua presença
em eventos. Poderíamos considerar os tops dos jogadores
como máquinas de dinheiro para si mesmos. Aproveitam-se
de seu talento, para fins de pura ganância.
Tudo bem, defeito de seres humanos. Mas o que acontece é
praticamente venda de talentos e de jogos, que na minha
concepção seriam obrigação de
equipes desse esporte. Times e jogadores, além de
jogarem com a bola, estão jogando com o dinheiro.
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