Nilbberth Silva
18 anos, Escola de Comunicações e Artes - USP
Equipe do Museu de Ciências da USP
São Paulo - SP
A matemática exposta por meio de objetos interativos esteve na praça e provocou grande curiosidade junto às crianças e jovens que passaram grande parte do tempo descobrindo e visualizando as equações e suas figuras representativas. A matemática dos nós, a beleza dos quebra-cabeças geométricos, a combinação de cores, as curvas dos movimentos pendulares e circulares, tudo mostrava os desafios e a arte da matemática. A matemateca foi idealizada pelos professores do Instituto de Matemática e Estatística da USP. Os professores manifestaram a alegria em trazer a matemateca completa para a praça, pois ela precisa de muito espaço, diz a profa Deborah Raphael.
A monitoria é importante neste evento para melhor compreender os experimentos. Os monitores da matemateca logo passavam conhecimento aos monitores do Museu de Ciências da USP, como forma de capacitação dos jovens para a divulgação das ciências em todas as suas áreas. Sim, o evento também teve este papel, diz a Profa Elisabete do Museu de Ciências da USP.
Conheçam alguns objetos e experimentos da matemateca:
Fotos: Susan Togashi
Jogo da velha 3 D
No Jogo da Velha tradicional se os dois jogadores sabem jogar, haverá empate. No jogo da velha de quatro andares isso não acontece. É preciso formar uma estratégia de vitória.
Ganha quem conseguir formar uma linha com 4 bolas. As linhas podem ser em todas as direções.
O Jogo da Velha 3D ensina para as crianças menores o que são três dimensões. Os jogos da Matemateca ensinam um pouco sobre como o matemático trabalha: ele faz estratégias para solucionar os problemas, para ganhar sempre.
Arruela Uniforme
Nessa experiência, a arruela cai sem mudar de velocidade. Isso acontece porque a força gerada pelo contato da arruela com o parafuso é igual à força da gravidade. As duas forças se anulam e dá pra ver que a arruela demora sempre o mesmo tempo para passar pelos espaços medidos na régua.
A brincadeira é um bom exemplo de movimento retilíneo uniforme – ou seja, movimento em que não há variação de velocidade. É difícil observar esse tipo de queda em nosso dia-a-dia, pois a força da gravidade sempre faz os objetos caírem com uma velocidade cada vez maior. Assim eles demoram menos tempo para percorrer os mesmos espaços.
Problema das Bolhas de Sabão
A natureza é muito econômica. Por isso, as bolhas de sabão devem ter a menor superfície possível, passar por todos os vértices do cubo e não estourarem facilmente.
Assim, elas formam esses desenhos. O polígono do meio é a superfície mínima do cubo.
O problema das bolhas de sabão foi muito estudado pelo matemático belga Plateau, por isso é chamado de Problema de Plateau.
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