Junho de 2008 - Nº 10     ISSN 1982-7733
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Programação Reserva Cultural - SP

 

Interferências - Exposição na Reserva Cultural reúne cartazes de cinema com obras de dois jovens artistas plásticos, Matheus Dacosta e Rodrigo Carvalho. A entrada é franca. Até 13 de junho.

 

Pré-estréia

Um Amor Para Toda Vida (Closing the Ring) - Inglaterra/Canadá/ EUA (2007) – 119 minutos. Drama/Romance. Censura: 12 anos. Direção: Richard Attenborough. Com Shirley MacLaine (foto), Christopher Plummer, Pete Postlethwaite, Brenda Fricker, Neve Campbell.

Em 1943, um atirador sofre um acidente de avião nas proximidades de Belfast e pede a um morador que entregue seu anel a sua namorada, que está nos Estados Unidos. Em 1993, um jovem encontra o anel e vai atrás da mulher a quem ele pertence.

Saiba mais: Dirigido por Richard Attenborough, de Gandhi (1982), vencedor de oito prêmios da Academia americana, incluindo os Oscar® de Melhor Filme e Melhor Diretor. Inspirado em história real – o roteirista Peter Woodward criou a história a partir da notícia em jornal sobre a descoberta, mais de cinqüenta anos depois, da aliança de um militar morto na Segunda Guerra.

 

Antes que o Diabo Saiba que Você está Morto (Before the Devil Knows You're Dead) – EUA (2007) – 117 minutos. Suspense. Censura: 16 anos. Direção: Sidney Lumet. Com Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke, Albert Finney, Marisa Tomei.

Dois irmãos desejam assaltar a joalheria dos pais. Eles precisam de dinheiro extra e planejam o crime perfeito, sem armas, sem violência, sem vítimas. Hank é um perdedor, um encostado, enquanto o convencido Andy é um drogado cuja carreira numa grande corporação está prestes a ruir. A mulher de Andy tem um caso com Hank. Tudo corre aparentemente bem, até um cúmplice do esquema ignorar as regras e ultrapassar os limites, desencadeando uma série de eventos que não deixará ninguém impune. O filme sobrepõe tempos narrativos, revelando informações a partir de diferentes pontos de vista. O veterano cineasta Sidney Lumet busca uma possibilidade no desespero humano e no desconforto familiar. Resgatando o espírito do cinema dos anos 70, Lumet questiona mais uma vez a auto-imagem da América.

Saiba mais: Recebeu 2 indicações ao Independent Spirit Awards, nas categorias de Melhor Atriz Coadjuvante (Marisa Tomei) e Melhor Roteiro de Estréia. Exibido na mostra Panorama do Cinema Mundial, no Festival do Rio 2007, e na 31ª Mostra Internacional de Cinema de SP.

Estréia

 

Control (Control) - EUA / Inglaterra / Austrália / Japão (2007) – 121 minutos. Drama. Censura: a conferir. Direção:  Anton Corbijn. Com Samantha Morton, Sam Riley, Alexandra Maria Lara, Joe Anderson, Toby Kebbell, Craig Parkinson, James Anthony Pearson.

Os últimos anos da vida de Ian Curtis (Sam Riley), vocalista da lendária banda inglesa Joy Division. Curtis, que teve uma trajetória curta e intensa, ficou famoso por seu talento de letrista e por suas performances épicas à frente da banda. Sofrendo com os ataques de epilepsia, sem saber como lidar com o seu talento e dividido entre o amor por sua mulher e filha e um caso extraconjugal, ele se enforcou em 18 de maio de 1980, aos 23 anos.

Saiba mais: Baseado em livro de Deborah Curtis. Ganhou o BAFTA de Melhor Revelação (Prêmio Carl Foreman para o roteirista Matt Greenhalgh), além de ter sido indicado nas categorias de Melhor Filme Britânico e Melhor Atriz Coadjuvante (Samantha Morton). Recebeu uma Menção Especial no Festival de Cannes 2007.

Em Cartaz

 

Bodas de Papel (Bodas de Papel) – Brasil (2006) – 102 minutos. Drama. Censura: a conferir. Direção: André Sturm. Com Helena Ranaldi, Darío Grandinetti, Walmor Chagas, Cleide Yácones, Antônio Petrin, Ângela Dip, Sérgio Mamberti, Imara Reis, Natália Lorda.

Candeias é uma pequena cidade do interior de São Paulo, esvaziada para a construção de uma usina hidrelétrica. Ali vive Nina (Helena Hanaldi), que passou boa parte de sua infância na companhia do avô, dono do único hotel da cidade, que não resiste à mudança para a capital e acaba morrendo. Anos depois, Nina lê no jornal que o governo desistiu do projeto da hidrelétrica. Candeias, então, ainda com ares de cidade fantasma, vai aos poucos readquirindo vida, com o retorno de alguns moradores, entre eles Nina, que decide reformar e administrar o hotel do avô e acaba vivendo uma história de amor com um arquiteto argentino (Darío Grandinetti).

Saiba mais: Segundo longa-metragem de André Sturm, diretor de Sonhos Tropicais. Recebeu três prêmios no 12º Cine PE - Festival de Pernambuco (2008) – Melhor Filme pelo Júri Popular, Melhor Atriz Coadjuvante (Cleide Yácones) e Melhor Edição de Som. Darío Grandinetti atuou em Fale com Ela, de Pedro Almodóvar.

 

Longe Dela (Away from Her) – Canadá (2007) – 110 minutos. Drama. Censura: 12 anos. Direção: Sarah Polley. Com Gordon Pinsent, Julie Christie, Stacey LaBerge, Olympia Dukakis, Michael Murphy, Wendy Crewson.

Grant (Gordon Pinsent) e Fiona (Julie Christie) formam um casal feliz que tem sua vida abalada quando ela apresenta alguns graves sintomas de Alzheimer. Relutante, a princípio, ela passa a aceitar a doença e se interna numa clínica. Uma das regras do local é que os pacientes não recebam visitas durante seus primeiros 30 dias. Quando Grant finalmente consegue vê-la, ela já não o reconhece mais. Fiona está agora afeiçoada por Aubrey (Michael Murphy), outro paciente da clínica, o que faz com que Grant tenha que se contentar com sua nova condição de amigo ao mesmo tempo em que tenta ajudá-la a se lembrar do passado.

Saiba mais: Recebeu duas indicações ao Oscar®, nas categorias de Melhor Atriz (Julie Christie) e Melhor Roteiro Adaptado.  Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Atriz - Drama (Julie Christie). Recebeu uma indicação ao BAFTA de Melhor Atriz (Julie Christie).  Estréia de Sarah Polley como diretora, o filme é baseado no conto "The Bear Came Over the Mountain", de Alice Munro.

 

Banquete do Amor (Feast of Love) – EUA (2007) – 102 minutos. Romance. Censura: 14 anos. Direção: Robert Benton. Com Morgan Freeman, Greg Kinnear, Selma Blair.

Grupo de amigos em uma comunidade do Oregon, nos Estados Unidos, discute as mágicas, misteriosas e algumas vezes dolorosas manifestações do amor.

Saiba mais:  Do mesmo diretor de Kramer vs. Kramer e Revelações.

 

O Último Bandoneón (El Último Bandoneón) – Argentina (2003) – 82 minutos. Documentário. Censura: a conferir. Direção: Alejandro Saderman. Com Rodolfo Mederos, Marina Gayoto, Rodolfo Roballos, Luis Gayupan, Carla Algieri, Mauricio Marcelli, entre outros.

Marina Gayoto é uma jovem tocadora de bandoneón, que ganha a vida se apresentando em bares e nos subterrâneos do metrô. A grande oportunidade de sua vida surge quando se inscreve numa audição convocada pelo maestro Rodolfo Mederos para formar sua nova orquestra. Mas o instrumento está bastante deteriorado, e o próprio Mederos sugere a necessidade de ela conseguir um novo bandoneón à altura do compromisso. Marina, então, empreende uma impetuosa busca ao mítico Doble A, o Stradivarius dos bandoneóns. Sua caçada converte-se numa travessia pelos tradicionais bailes da cidade, onde encontra veteranos maestros de tango e descobre as velhas glórias do histórico instrumento.

Saiba mais: Longa recebeu o Prêmio do Público como melhor filme da Anac (Asociación Nacional de Autores Cinematográficos, Venezuela) em 2006.  Destaque na 30ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2006).  Rodolfo Mederos é uma das mais distintas personalidades do tango atual. Considerado um dos herdeiros de Astor Piazzola, seu bandoneón foi um presente do Maestro.

 

O Sonho de Cassandra (Cassandra's Dream) – EUA / Reino Unido (2007) - 108 minutos. Drama / Thriller. Censura: 14 anos. Direção: Woody Allen. Com Collin Farrell, Ewan McGregor, Tom Wilkinson.

O Sonho de Cassandra é um filme poderoso e excitante sobre dois irmãos que estão ávidos para melhorar suas vidas. Terry (Collin Farrell) é um jogador compulsivo afogado em dividas e Ian (Ewan McGregor) é o jovem sonhador que se apaixona pela bela atriz Angela Stark (Hayley Atwell). Seu tio milionário (Tom Wilkinson) torna suas vidas, pouco a pouco, em um emaranhando de intrigas, interesses com resultados desastrosos.

Saiba mais:  Dos mesmos produtores de Scoop – O Grande Furo e Match Point. Diretor de fotografia, Vilmos Zsigmond, vencedor do Oscar por Contatos Imediatos do Terceiro Grau e indicado ao Oscar por Dália Negra.  Música Original de Philip Glass (As Horas, Kundun, indicado ao Oscar por Notas Sobre um Escândalo).

 

Um Beijo Roubado (My Blueberry Nights) França/ China/ Hong Kong (2007) – 97 minutos. Drama. Censura: 10 anos. Direção: Wong Kar Wai. Com Norah Jones, Jude Law, Rachel Weisz, Natalie Portman, David Strathairn.

Jeremy (Jude Law) é o dono de um charmoso café acostumado a ouvir as histórias amorosas dos clientes. Uma noite ele recebe a visita de Elizabeth (Norah Jones), uma jovem mulher de coração partido com quem conversa madrugada adentro. Os dois passam a se encontrar, noite após noite. Elizabeth, confusa e determinada a se livrar do passado, parte em uma viagem através dos EUA. Ela faz novos amigos que a ajudam a entender os caminhos do amor: um policial (David Strathairn) que não consegue abandonar a ex-mulher (Rachel Weisz) e uma sexy jogadora de cartas (Natalie Portman). Jeremy, apaixonado, procura desesperadamente por Elizabeth, seguindo seus passos através de telefonemas e cartas.

Saiba mais:  Foi o filme de abertura no Festival de Cannes 2007.  Estréia da cantora Norah Jones nos cinemas.  Trilha sonora de Ry Cooder, parceiro em vários filmes do diretor Win Wenders, compositor da trilha de Paris, Texas, responsável pelo encontro no documentário Buena Vista Social Club, entre outros.

 

Irina Palm (Irina Palm) - Bélgica / Luxemburgo / Inglaterra/ Alemanha / França (2006) – 103 minutos. Drama. Censura: 14 anos. Direção: Sam Garbarski. Com Marianne Faithfull, Miki Manojlovic, Kevin Bishop, Siobhan Hewlett, Dorka Gryllus, Corey Burke.

Maggie (Marianne Faithfull) está com cerca de 50 anos de idade e leva uma vida tranqüila no subúrbio londrino. Ela é viúva e mãe de apenas um filho. Seu neto Ollie é diagnosticado com uma rara doença e a família não tem dinheiro para o tratamento. Desesperada, Maggie não vê outra possibilidade senão trabalhar em um clube privê chamado Sexy World. Com a ajuda de uma colega, ela logo aprende as manhas da profissão, tornando-se a sedutora Irina Palm, a estrela mais lucrativa e procurada do clube.

Saiba mais:  Seleção Oficial do Festival de Berlim 2007.  Do mesmo diretor de O Tango de Rashevski.

 

O Banheiro do Papa (El Baño del Papa) – Uruguai / Brasil / França (2005) – 97 minutos. Drama. Censura: 10 anos. Direção: César Charlone e Enrique Fernández. Com César Troncoso, Virginia Mendez, Mario Silva, Virginia Ruiz.

É 1988 e Melo, cidade uruguaia na fronteira com o Brasil, espera a visita do Papa João Paulo II. Esperam-se 50.000 peregrinos. A população inteira se mobiliza na confecção de doces, comidas, bandeirinhas de papel, souvenires, medalhas comemorativas. Aquela parece ser uma oportunidade única de se ganhar dinheiro num só dia.  O pequeno contrabandista Beto acredita que teve a idéia para o melhor negócio: construir “o banheiro do Papa”, onde milhares de peregrinos poderão se aliviar...

Saiba mais: Foi eleito o melhor longa na 31ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.  Conquistou 5 kikitos na última edição do Festival de Gramado (melhor filme pelo júri popular e pela crítica, melhor ator, melhor atriz e melhor roteiro).  Exibido na seção "Um Certo Olhar", no Festival de Cannes (2007).  O diretor César Charlone é o diretor de fotografia dos filmes de Fernando Meirelles – Cidade de Deus, O Jardineiro Fiel e Blindness.

Reserva Cultural

Endereço: Avenida Paulista, 900 (prédio da Fundação Cásper Líbero - entre as estações Brigadeiro e Trianon-Masp do metrô).

Tel.: (11) 3287-3529.

Acesso a deficientes.

Ar Condicionado.

Som Digital.

 

Preços: Inteira: R$ 18,00. Meia (Estudante): R$ 9,00

De segunda a quinta, até às 17h: R$ 13,00 / R$ 6,50 (estudante)

Quarta-feira: R$ 13,00 / R$ 6,50 (estudante)

Vendas pela internet: www.ingresso.com.br

 

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VOCÊ SABIA?

CURIOSIDADES SOBRE O OSCAR

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas foi fundada em 11 de janeiro de 1927, quando 36 pessoas se reuniram no Ambassador Hotel, em Los Angeles, para formar a primeira organização do mundo dedicada exclusivamente a filmes.

Diz a lenda que o prêmio foi batizado de Oscar quando uma funcionária da Academia viu a estatueta e disse que ele se parecia muito com um tio dela, chamado Oscar. O apelido foi oficialmente usado a partir de 1939.

Durante a Segunda Guerra Mundial, as estatuetas do Oscar foram feitas em gesso, devido à escassez de metal na época. Após o fim do conflito, os ganhadores puderam trocá-las pela versão mais nobre, em ouro.

Vale observar que o troféu representa um cavaleiro apoiado numa espada. A figura está de pé sobre um rolo de filme, que apresenta cinco degraus – cada um deles simboliza uma das cinco categorias originais da Academia (atores, diretores, produtores, técnicos e escritores).

A primeira transmissão da festa de entrega dos prêmios da Academia pela TV ocorreu em 1953.

O Brasil concorreu ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira 4 vezes: em 1962, com O Pagador de Promessas, em 1996, com O Quatrilho, em 1997, com O Que É Isso, Companheiro?, em 1998, com Central do Brasil, Cidade de Deus, muito premiado, não chegou a concorrer.

Os recordistas de Oscar: Ben-Hur, Titanic, SDA: O Retorno do Rei (11), Amor, Sublime Amor,..., E o Vento Levou (2 especiais) (10), Gigi, O último Imperador e O Paciente Inglês (9).

Walt Disney foi o homem mais premiado na história da festa: recebeu 26 estatuetas.

Titanic foi o único filme a levar os quatro oscar de “som" (trilha, canção, som e edição de som).

Os Beatles foram a primeira banda pop famosa a ganhar o Oscar de canção original. Eles receberam a estatueta em 1971 pela música Let it be do filme Deixe Estar, documentário sobre o quarteto de Liverpool.

A mais jovem atriz a receber o prêmio, no caso honorário, foi a então criança Shirley Temple. Tinha 6 anos.

O comediante Bob Hope foi o mais constante anfitrião de cerimônias Oscar. Ele apresentou a festa nada menos que 18 vezes.

As atrizes mais indicadas são Katharine Hepburn e Meryl Streep: 12 vezes. O diretor William Wyler também concorreu por uma dúzia de filmes.

A Itália é o país que mais recebeu prêmios na categoria de filme estrangeiro: foram dez, contra nove da segunda colocada ( França).

Edivânia Silva, 26 anos, jornalista

 

 
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