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Caminhos - Espetáculo apresentado no SESI
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A montagem, com direção da premiada Cristiane Paoli Quito e produzida pelo Núcleo Experimental do Teatro Popular do SESI, ficará em cartaz até 23 de dezembro, no Centro Cultural Fiesp.
A peça, assistida por quase 2 mil pessoas, é apresentada em quatro sessões semanais gratuitas e encerrará temporada no terceiro domingo do mês (23/12) no Mezanino do Centro Cultural Fiesp.
O espetáculo surgiu da inquietação da diretora a respeito da necessidade de fazer escolhas, em especial na maturidade, e, conseqüentemente, dos caminhos tomados na vida.
Com dramaturgia Rubens Rewald, o resultado é um texto atemporal, sem personagens e local definidos que propõe reflexões sobre felicidade, amor, trabalho, limite, (in)sanidade, vida e morte, questões inerentes à existência humana. Conexões entre passado, presente e futuro permeiam os 70 minutos de espetáculo.
Caminhos
Temporada: de 21/09 a 23/12/2007 – de quinta-feira a sábado, às 20h30; domingo, às 19h30.
Recomendação etária: não recomendado para menores de 12 anos.
Local: Mezanino do Centro Cultural Fiesp – Avenida Paulista, 1313 – Metrô Trianon-Masp
Capacidade: 50 lugares
Entrada: franca - A distribuição dos ingressos tem início a partir da abertura da bilheteria no mesmo dia do evento - Horário de funcionamento da bilheteria: quinta e sexta-feira, das 12h às 20h30; sábado, das 11h30 às 20h30; domingo, das 11h às 20 horas. São distribuídos dois ingressos por pessoa.
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Quem foi Gil Vicente?
Muito do que se sabe a respeito de Gil Vicente é suposição, devido à falta de registro histórico confiável. Ele nasceu em Portugal, não se sabe exatamente em que cidade, entre os anos de 1465 e 1470 e morreu entre 1536 e 1540. O mais certo é que ele tenha sido ourives e essa função lhe permitiu acesso à Corte.
Em 1502 por ocasião do nascimento do rei D. João III Gil Vicente apresentou na Câmara Real uma peça de sua autoria chamada “O Auto da Visitação” ou “Monólogo do Vaqueiro”. A rainha D. Leonor ficou tão satisfeita com sua performance que o convidou a escrever outras peças em ocasiões festivas. Tem-se essa data como início do Teatro Português, embora vale lembrar que o teatro popular (farsas, momos, pantomimas) e o teatro medieval de caráter religioso (moralidades, mistérios) nunca deixaram de existir apesar da ausência de documentação escrita.
Gil Vicente foi um observador dessa sociedade da época, criticando-a em suas peças. Seus personagens representam tipos (o velho, a alcoviteira, o fidalgo, o pastor) ou alegorias (a virtude, a morte, o bem, o mal). Ele classificava suas peças em comédias, farsas e moralidades, embora muitas classificações posteriores sejam diferentes, incluindo uma feita pelo seu filho Luis Vicente. Após a morte de Gil Vicente, ele publicou todas as obras do pai numa edição chamada “Compilaçaum de todalas obras de Gil Vicente”, que já teria alterado muito do original das obras.
É provável que Gil Vicente tenha escrito mais de 44 peças, das quais muitas se perderam. As mais conhecidas são o Auto da Índia, O velho da Horta, o Auto da Barca do Inferno, a Farsa de Inês Pereira e o Auto da Lusitânia, na ordem cronológica em que foram escritas.
Por esse pioneirismo na arte dramática, maestria com que escrevia seus textos e pela análise crítica que fez da sociedade da época, Gil Vicente é considerado “o Pai do Teatro Português” e suas obras são tão atuais que são montadas até hoje.
Adriana Lobo, aluna do Teatro - Escola Célia Helena,. São Paulo - capital
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