Daniel Berezin Stelzer, Felipe Arisa Yamada, Fernanda Guinsburg Mendes, Fernanda Tato Ribeiro, Marianna Trindade Breda
e Victor Emmanuel Leonardo Novais de Sousa
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2º ano EM Colégio Bandeirantes
São Paulo- capital
Coordenadora do Programa Cidadania do Colégio Bandeirantes: Cinília Tadeu Gisondi. Professora - orientadora: Fernanda Cantisani Zuquim, de Geografia, do Programa Cidadania. Consultoria: professora Cristiana Mattos Assumpção (Ética na Internet).
Índice
Como surgiu?
Como funciona?
Lados positivos e negativos
A pesquisa
Conclusão
Bibliografia
Como surgiu?
A história do Youtube teve início em uma garagem de San Francisco, EUA, em fevereiro de 2005. Lá, os funcionários de uma empresa de tecnologia Chad Hurley e Steve Chen, hoje com 29 e 27 anos, respectivamente, iniciaram a criação de um programa de computador para dividir vídeos com os amigos. Cerca de 20 meses depois, a invenção foi comprada por US$1,65 bilhão pelo Google, que, aliás, também começou em uma garagem de San Francisco há oito anos.
A idéia de criar o site surgiu por conta do inconveniente de compartilhar vídeos pela web. “Estávamos em um jantar em janeiro de 2005, onde fizemos arquivos digitais. No dia seguinte, não conseguíamos enviá-los por e-mail e demoramos muito para colocá-los na internet. Pensamos que deveria haver uma forma mais fácil de fazer isso”, afirmou Hurley, em entrevista à revista “Fortune”.
Com a aquisição do Google, os dois funcionários continuarão trabalhando na empresa que criaram, assim como os 65 funcionários da companhia. A sede do Youtube será mantida em San Bruno, na Califórnia, e a companhia vai operar de maneira independente do Google “para preservar sua marca de sucesso e comunidade apaixonada”.
O Youtube tornou-se tão popular nos últimos meses que, atualmente, exibe cerca de 100 milhões de arquivos por dia. No mesmo período de tempo, os internautas postam cerca de 65 mil novos vídeos. Segundo a empresa Hitwise, que monitora o tráfego na internet, o Youtube tem 46% de participação de mercado dos vídeos online, contra 23% do MySpace e 10% do Google Vídeo.
Como funciona?
Devido à sua simplicidade, praticamente qualquer pessoa letrada e com um computador que tenha acesso à internet pode usufruir do Youtube.
O site não precisa de cadastro para que os vídeos possam ser vistos, e isso facilita muito a disseminação dos arquivos, que podem ser facilmente anunciados em site pelo ato minimalista de copiar e colar o link do browser para uma caixa de texto qualquer na internet.
Para colocar os vídeos no ar, há um pouco mais de trabalho, mas nada que exija um grau avançado de conhecimentos de computação e/ou um nível maior de conhecimento da língua português-inglesa.
Depois de preencher um breve cadastro (altamente falsificável), escolher um pseudônimo, e confirmar pelo e-mail (algo que, englobando todo o processo, não deve demorar mais de dez minutos), o novo usuário já está apto a colocar seus vídeos na internet.
Para tal, basta usar o bom senso e clicar nos bem destacados botões com palavras-chave que levarão o usuário direto à interface de envio de vídeo. Depois, é só agir como se fosse abrir um documento do Word, ou seja, procurar o arquivo no computador, selecioná-lo e clicar no botão “upload vídeo”. Logo após, basta adicionar um título e algumas palavras-chave para facilitar a busca. E assim termina o processo de postagem de vídeo (no caso do aluno do grupo que se dispôs a realizar o processo do cadastro à postagem do vídeo, o mesmo durou cerca de 10 minutos, e não sobrecarregou o computador, possibilitando a realização de múltiplas tarefas enquanto esperava seu vídeo ser carregado).
Lados positivos e negativos
Lados Positivos
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Lados negativos
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Instrumento de participação política dos jovens |
Exposição das pessoas |
Interatividade do jovem
com a mídia |
Falta de privacidade |
Influência sobre as pessoas |
Influência sobre as pessoas |
Liberdade de expressão |
Dependendo do vídeo, pode vir a gerar preconceitos
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Canal de informação: propagandas, clipes, trailers,...
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Muitas vezes, há imagens impróprias, com violência, sexo,...
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Troca de informações em
escala mundial |
Quebra da lei dos direitos autorais: clipes e músicas
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Exemplos
Os vídeos abaixo mostram tanto fatores bons quanto ruins do Youtube:
Vídeos Positivos:
Por que esses vídeos podem ser considerados “bons”?
Os vídeos passam mensagens que auxiliam não só na luta contra problemas sociais, como também na conscientização do ser humano, sobre como ele lida com o planeta Terra e na reflexão sobre seu modo de vida. Ajudam a promover, portanto, a cultura para a paz.
Vídeos Negativos:
Por que esses vídeos podem ser considerados “ruins”?
Tais imagens mostram desde a ridicularização de pessoas, por causa de sua baixa escolaridade e cenas que podem ser ofensivas, até descriminação contra determinados grupos sociais ou “tribos”, como por exemplo, os homossexuais.
A Pesquisa
O grupo realizou uma pesquisa de campo sobre a opinião das pessoas a respeito do Youtube e se essas conheciam e/ou utilizavam o site. Primeiramente, gravamos alguns depoimentos e depois, apresentamos a várias pessoas um questionário de 5 perguntas de múltiplas-escolhas sobre o tema.
Depoimentos
Os vídeos apresentados a seguir foram gravados durante o mês de maio de 2007, com dois professores e dois alunos do colégio Bandeirantes de São Paulo.
Questionário
As 5 perguntas a seguir constituíram a pesquisa de campo realizada:
1-Você tem conhecimento do Youtube?
A) Sim.
B) Não.
2-Você sabe como o Youtube funciona?
A) Sim.
B) Não.
3-O que você acha da idéia de poder colocar e compartilhar seus próprios vídeos na Internet?
A) Boa.
B) Regular.
C) Ruim.
4-Em sua opinião, essa exposição da imagem das pessoas é prejudicial para os jovens e/ou usuários?
A) Não.
B) Em partes. /Não totalmente.
C) Sim.
5-Você usa freqüentemente esse site?
A) Sim, já inseri vários vídeos nele.
B) Sim, apenas assisto aos vídeos.
C) Às vezes./Raramente.
D) Não, nunca entrei.
Os 100 entrevistados tinham diferentes faixas etárias, que variaram desde os 9 até os 48 anos de idade.
Idade |
Entrevistados |
Considerando os resultados obtidos e a faixa etária de cada entrevistado, percebe-se que os jovens entre 13 e 17 anos são os que mais utilizam e conhecem o funcionamento do Youtube.
Além disso, uma parcela significativa já “postou” algum arquivo no site ou visita freqüentemente o portal. Muitos também disseram achar bom poder compartilhar seus próprios vídeos na Internet.
Os adultos entrevistados também gostam do Youtube, mas não o acessam tão freqüentemente quanto os jovens. São pouquíssimos os que já colocaram algum vídeo no site, ou que o visitam freqüentemente.
Revela-se, portanto, um maior domínio do jovem sobre o site, tanto como espectador, quanto criador. Ao mesmo tempo em que este assiste aos arquivos, também fornece novos para o acervo do Youtube.
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Resultados Gerais
Conclusão
Durante a elaboração deste trabalho, o grupo pôde não só avaliar melhor o tema como também perceber as diferentes formas através quais as pessoas encaram a questão do Youtube e suas influências. Depois de toda a pesquisa realizada, o grupo também pôde chegar à sua própria conclusão sobre o assunto. Avaliando todo o material e nossas próprias opiniões pessoais, chegamos a um consenso de que não deve existir censura no site, pois mais do que um simples visualizador de vídeos, o Youtube acabou se tornando um poderoso instrumento de comunicação social, que permite às pessoas expressarem suas opiniões e gostos. Porém, para que a página opere de forma livre, os usuários devem saber utilizá-la de forma consciente (este conhecimento pode ser obtido através de educação e preparo para lidar com a mídia digital), assim aproveitando integralmente as oportunidades de expressão que este canal proporciona. Em suma, acreditamos que devido aos vídeos que representam más influências (já citados em nosso trabalho) e que não acrescentam nada a seus espectadores, é de extrema importância que as pessoas saibam utilizar o Youtube de maneira consciente, para não torná-lo um espaço depreciativo e sem sentido. Assim, acreditamos no potencial dessa ferramenta como instrumento para a liberdade de expressão, o que faz parte dos direitos do homem em um estado democrático como o em que vivemos, ressaltando sempre que devemos utilizá-lo adequadamente.
Bibliografia
http://www.youtube.com
http://gl.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,AA1306288-6174,00.html
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