Agosto de 2006- Nº 03    ISSN 1982-7733
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Brasil e França!

Pedro Paulo Toussaint
3º ano E.M. Colégio Montessori Santa Terezinha
São Paulo - capital

Enviado em 30/06/2006

Finalmente a Copa do Mundo 2006 vai começar para o Brasil. Ao contrário do que muitos pensavam, inclusive eu, será a França e não a Espanha o nosso adversário nas quartas de final. E isso é um grande problema.

Historicamente, os franceses levam a melhor em Copas do Mundo. Em três confrontos Lês Bleus, como é conhecida a equipe francesa, eliminou o Brasil por duas vezes, sendo que em 1986 houve um empate e fomos desclassificados nos pênaltis e em 1998 perdemos pelo placar elástico de 3 x 0. A única vitória brasileira aconteceu em 1958 quando ganhamos por 5 x 2 e mais tarde fomos campeões pela primeira vez.

Atualmente, a França vem motivada para esse jogo contra o Brasil, depois de uma primeira fase difícil contra adversários teoricamente fáceis, o time francês embalou contra Togo, jogando bem e ganhando por 2 x 0. Depois, vieram os espanhóis que acabaram perdendo, de virada, por 3 x 1. Nestes dois jogos foi possível observar uma evolução enorme no time francês, que teve mais posse de bola, criando ótimas oportunidades de gol.

O maior responsável pelo crescimento apresentado pela equipe francesa se chama Patrick Vieira, volante de 30 anos e jogador do Juventus da Itália. Vieira têm feito ótimas partidas e foi considerado por duas vezes o melhor em campo nos jogos contra Togo e Espanha. Outro jogador que chama muita atenção é Ribéry, meia–atacante, de apenas 23 anos.

Porém, quem está mesmo sendo o centro dos holofotes é Zinedine Zidane, com 34 anos. Zizou promete encerrar sua carreira logo após a Copa do Mundo.

Já do lado brasileiro, a motivação é ainda maior. Apesar de todos dizerem que não há clima de revanche no ar, o que se nota é o contrário. Afinal, seis dos atuais titulares brasileiros participaram da final de 1998, quando fomos goleados por 3 x 0. Taticamente, a Seleção Brasileira terá de se preocupar com o meio-campo, pois os franceses têm como base de jogo esta área central. Os meias Kaká e Ronaldinho Gaúcho terão de marcar para não dar espaços para a subida ao ataque dos volantes franceses e a zaga terá de realmente mostrar seu potencial marcando Thierry Henry.

Por outro lado, o que pode ajudar o Brasil é a possível entrada de Robinho no time titular, dando mais movimentação a equipe.

Finalmente, esperamos que o Brasil faça uma grande partida, conseguindo a revanche tão esperada. Afinal, a seleção brasileira é superior à francesa e está pronta para dar o troco.

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